Seu futuro profissional em jogo: Descubra como o PDI pode fazer a diferença!
Dados recentes publicados pelo Relatório “O futuro do trabalho (2023)” evidenciam que até um quarto dos empregos pode mudar nos próximos cinco anos e que, em média, 44% das habilidades de um trabalhador individual precisarão ser atualizadas.
Neste contexto, entra em cena uma ferramenta muito importante e que vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações: o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual). O PDI é uma ferramenta que permite ao colaborador protagonizar sua carreira. Por meio dele, é possível desenhar uma trilha para o desenvolvimento de competências requeridas e estratégicas que serão norteadoras para sua carreira – um mapa com orientações claras e específicas de “onde estou” e “para onde estou indo” por meio deste planejamento.
Essa ferramenta viabiliza o alinhamento dos objetivos estratégicos organizacionais com as aspirações de carreira pessoais dos colaboradores. Além destes benefícios, o PDI também pode contribuir com a motivação, clareza, engajamento, alinhamento de expectativas, retenção de talentos, controle do absenteísmo e rotatividade, produtividade e performance.
Alguns aspectos são essencialmente relevantes ao se construir um PDI:
- É essencial ter clareza dos objetivos e das metas.
- As metas precisam ser específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais (SMART).
- O desenvolvimento das competências escolhidas precisa fazer sentido para o colaborador, a fim de haver engajamento.
- É necessário um monitoramento periódico.
- Feedbacks são muito importantes para sinalizar aos colaboradores os avanços obtidos e apoiá-los quando houver necessidade de ajustes.
Nesse sentido, Souto (2023) corrobora, pontuando que a base do PDI está muito vinculada à auto reflexão. Porém, não precisa ser vista como uma caminhada solitária; ao contrário, deve-se estabelecer diálogos abertos com os líderes buscando inspiração, orientação e, além disso, permitir-se trocar ideias e networking a partir de mentorias, avaliações de desempenho e feedbacks.
Por fim, não foque apenas nas competências técnicas. Segundo Morgan (2022), análises realizadas em mais de 80 milhões de anúncios de emprego em 22 setores do mercado concluíram que quase dois terços dos cargos listavam soft skills entre as qualificações exigidas. Dentre estes anúncios, das 10 habilidades mais exigidas, 7 eram soft skills. Assim, vale a pena abrir espaço para se desenvolver também nas habilidades emocionais ou comportamentais, pensando no atual contexto do mercado de trabalho.
Referências:
MORGAN, K. O que são “soft skills”, habilidades comportamentais cada vez mais buscadas por empregadores. Revista BBC News Brasil. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-62496935. Acesso em 31 jul. 2023. NEWS RELEASE, Relatório sobre o futuro dos Empregos 2023. World Economic Forum. Disponível em: https://www3.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs_2023_News_Release_Pt_BR.pdf. Acesso em 22 jun. 2023 SOUTO, R. O novo PDI: como elaborar um plano de desenvolvimento eficaz. Revista VOCÊ RH. Disponível em: https://vocerh.abril.com.br/coluna/rafael-souto-vocerh/o-novo-pdi-como-elaborar-um-plano-de-desenvolvimento-individual-eficaz. Acesso em 31 jul. 2023.
Produção: Lara Luíza, Consultora em Gestão de Pessoas da WantU.
Co-produção e Revisão: Vítor Neves, Analista de Marketing & Vendas da WantU.